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Venham os tomates, venham os grelos! São todos bem vindos. Descontraiam, estejam à vontade que, este é um espaço de prazer.
Precisava de encontrar uma arma secreta, algo que me permitisse ter vantagem. A mesma vantagem que ela tinha ao olhar-me nos olhos enquanto demonstrava todo o seu conhecimento na arte de desarmar um homem.
- "Já sei!", pensei eu.
- "Vou privá-la de um dos seus sentidos.", decidi.
- "Isso dar-me-á vantagem.", antevi.
Procurei rapidamente algo que servisse o meu propósito. O cachecol que tinha deixado nas costas da cadeira era a arma perfeita. Avancei com o meu plano e coloquei-lhe a venda improvisada. Foi perceptível a surpresa dela. Estava no caminho certo para a vitória. Esta batalha seria minha.
Comecei por deitá-la. Colocá-la à minha mercê. Fazia questão de a torturar tanto ou mais do que ela tinha feito a mim. Afastei-lhe as pernas e elevei-as. Estava ao meu dispor.
O meu primeiro ataque foi deslizar os meus dedos pela seu sexo molhado e aberto. Estava deveras excitada. Senti-a estremecer ao aperceber-se do meu inesperado toque. Fiz o mesmo no seu peito. Fazia questão de me movimentar silenciosamente para que não pudesse antecipar o golpe seguinte. Senti o interior das suas coxas. Ferviam. Deslizei até sentir o seu suco nos meus dedos. Assim que estavam bem melosos, levei-os aos seus lábios. Ela recebeu-os com gulodice, abrindo os lábios e sugando o seu próprio néctar avidamente.
Era altura de trocar de arma. Na calha estava agora a boca.
Usei especificamente a língua, numa simples passagem pelos seus lábios, com gosto e perfume de sexo feminino. O próximo alvo a abater era um dos seios, começando por baixo, subindo depois até ao mamilo, onde me demorei mais um pouco, com movimentos verticais, sentido-o endurecer à medida que o estimulava.
Continuei a minha demanda para sul, determinado em tomar o monte de Vénus. Era depilado e macio, como eu gosto. Tinha primeiro de assegurar o perímetro, antes de entrar. Assim o fiz. Com leves movimentos linguais, segui para sudoeste do monte, mesmo junto à virilha. Os seus arrepios eram um incentivo. Continuei para sul, até chegar à fronteira entre o sexo e o botão de rosa. Demorei-me mais um pouco. Não porque fosse mais difícil de tomar, mas sim para tornar a vitória final mais fácil. Como estava a gostar daquela batalha. Era tempo de fechar o círculo. Faltava-me conquistar o lado direito, antes de atacar o centro com toda a artilharia disponível.
Assegurado o perímetro, era tempo de atacar o principal baluarte. Aquele sexo seria meu e sentiria-o a latejar na minha boca. Lambi-o de baixo para cima, num movimento único. Sento o seu saber na minha boca. Voltei a fazê-lo. Voltou a estremecer. Ah como é bom saber que aquela mulher, orgulhosa no prazer que infligia, estava agora a deliciar-se com o prazer que eu lhe infligia. Mas isso não era satisfação suficiente para mim. Tinha de a deixar nua, descontrolada, desprotegida.
Espalhei todo o seu suco pelo clitóris, descendo até ao ânus, lubrificando toda a área. Aquela mistura de sensações estava a produzir o efeito desejado. Ela contorcia-se de prazer e era tempo de ir até ao fim.
Com as pernas bem abertas e o sexo bem exposto, dei algumas estocadas com a língua, penetrando-a. Leves gemidos soltaram-se. A vitória estava perto.
Iniciei o assalto final, molhando um dedo na sua coninha e deslizando-o até chegar ao botão de rosa, que prontamente arrombei. Os leves gemidos deram lugar a leves gritos de prazer. Com toda a minha boca, abracei o seu sexo, a língua bem dentro dela, enquanto o meu dedo foi até onde pôde. Os seus quadris mexiam-se freneticamente. Era tempo do golpe fatal. Parei! Tirei o dedo e afastei-me. Continuava a movimentar a pélvis, como se ainda estivesse a ser estimulada. Tentou fazê-lo com a mão. Não permiti.
A vingança é um prato que se serve frio e, se a sua estratégia passava por provar a si mesma que eu não lhe resistia, a minha passava por obrigá-la a resistir. Alguns segundos após ter deixado o meu adversário agonizar, levei o dedo indicador e o médio à sua boca onde foram recebidos sem resistência, saindo de lá lubrificados. O indicador foi colocado à entrada do sexo do meu oponente, enquanto que o médio o foi à entrada do botão de rosa. Uma ligeira pressão e deslizaram bem fundo. As costas arquearam. Continuava pronta a explodir. Iria sofrer de novo. Puxei os dedos e votei-a ao abandono. A sua cabeça movia-se da esquerda para a direita, um inquietude que só terminaria num orgasmo. Repeti o ataque, desta vez acrescentei uma língua e um clitóris à equação. Lambi, chupei, penetrei, rodei os dedos dentro daquele corpo maravilhoso e ele retribuiu. Uma enorme contracção apertou as minhas armas, ornamentada por um grito, seguida de um distender alagado em suco orgástico. Retirei-me suavemente, notoriamente causando ainda prazer. Os últimos cartuchos da batalha eram queimados.
A vitória satisfez-me. Estávamos agora empatados. Esta tinha sido uma batalha ganha. O meu adversário, após retumbante vitória, sucumbia agora aos meus pés. É certo que usei tácticas pouco honrosas. Privei-o da sua visão e torturei-o. Mas esta guerra tinha apenas uma regra: prazer. E essa, eu tinha cumprido. Mas como terminaria a guerra? Quem seria mais forte na próxima batalha? Estaria algum dos oponentes capaz de vencer?
(to be continued...)
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