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Venham os tomates, venham os grelos! São todos bem vindos. Descontraiam, estejam à vontade que, este é um espaço de prazer.
Cobiço-te as formas e invejo-te a pele delicadamente perfumada, incitado pelo teu olhar penetrante. Tenho sede de ti. Tenho fome dos teus lábios. Anseio pela tua presença e desespero pelo teu toque. Desejo o teu corpo no meu, despidos de medos, angústias e preconceitos. Quero estar dentro de ti e ouvir o teu respirar. Preciso do teu beijo e do teu toque. Atrai-me o teu gosto, como se saborear-te fosse condição imposta para te despertar os sentidos. Uma carência minha, um direito teu, uma combinação disfarçada de condição, que pratico com deleite sem sequer teres necessidade de reclamar por ela. Uma carência mútua a executar em perfeita harmonia e simbiose. Esta penúria induz-me a imaginação, onde te solicito as coxas em busca do teu calor, autoritário, como se fosse meu direito legítimo. Negas-te, mas o teu olhar trai-te. Devo pedir, rogar, suplicar, implorar, mendigar? Verbos não me faltam, mas prefiro ambicionar e insistir humildemente. Pelo olhar te confessas, pelo olhar te prendo, pelo olhar te conquisto, pelo olhar te vergo. Ameaço-te o sentido com o sentido de sentires ainda mais. É consentido! Nunca a privação causou tanta excitação. Nunca a privação foi tão completa e preenchida. Sorvo, inalo e absorvo, mergulhado em ti. Um mergulho físico, imaginado nesta terra do nunca com tónica de talvez. Olha para mim. Vê o que me fazes. Observa como me deixas. Encosta-te a mim. Funde-te comigo.
Apeteces-me!
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Homem que gosta da vida, de prazer, de sexo, de conversar, de partilhar.
Se deseja entrar em contacto com o autor, pode fazê-lo através do endereço: tomatesegrelos@sapo.pt.