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Venham os tomates, venham os grelos! São todos bem vindos. Descontraiam, estejam à vontade que, este é um espaço de prazer.
Porque é que a sociedade e os seus falsos moralismos têm tanto peso sobre nós? Porque nos é tão difícil cortar as amarras e pensar na nossa felicidade e no nosso prazer? Quando é que vamos deixar de viver pela cabeça dos outros e passar a dar mais atenção àquilo que gostamos?
- Boa tarde, está ocupada?
- A cadeira ou eu?
- Huh...ambas?...
- A cadeira está livre, eu estou um pouco limitada de tempo.
- Posso?
- Esteja à vontade.
- Obrigado. Uma vez que está limitada de tempo, podemos dispensar os rodeios?
- Não vejo mal nisso.
- Foi impressão minha ou houve mais do que uma mera troca de olhares?
- Digamos que me senti uma verdadeira máquina de Raio-X.
- Como assim?
- Tirei-lhe uma "radiografia" para ver o "interior".
- Curioso, eu literalmente despi-a na minha mente.
- Ai foi? E o que é que eu trazia vestido?
- Por baixo desse vestido, estava um soutien preto, opaco mas decorado a renda, algo pequeno para um peito tão guloso, dando a impressão que os seios queriam saltar fali para fora. Ao soutien juntava-se uma cueca fio dental, preta, lisa, simples, sem fazer conjunto com o soutien.
- Ahh...transpareço que sou desorganizada?
- Não, simplesmente atarefada, sem tempo para vestir um conjunto que não está à espera de mostrar a outrem.
- Não se enganou no fio dental.
- Gostava de comprovar a minha teoria...
- Teoria?
- Sim, se a minha imaginação acertou ou não.
- Ahh...bem, como disse, estou limitada em tempo.
- Os imprevistos acontecem.
- Não gosto de perder o controlo das situações.
- E eu não gosto de perder oportunidades.
A tensão aumenta e é quase materializável. A pulsação acelera e o discurso torna-se acidentado, gaguejado, nervoso. A decisão tinha de ser tomada e ou era agora ou poderia ser nunca.
- Alguma ideia?
- Para desfrutar em pleno como a vontade me pede? Não. Para satisfazer a curiosidade, sim.
- Tenho menos de uma hora.
- Está de carro?
- Sim.
- Vem atrás de mim?
- Onde vamos?
- Há ali uma zona ao pé da praia em que podemos ter alguma privacidade. Nesta altura há poucos turistas.
- Ok, eu sigo-te.
Será que ela já era comprometida quando me andava a deitar olhinhos ou terá sido um desenvolvimento recente? É certo que não está "toda sorrisos" mas não deixa de me despir com o olhar! I wonder...
Sou fã de publicidade. Gosto de ver publicidade imaginativa e com qualidade. Claro que "qualidade" é coisa que costuma faltar à publicidade que inunda o intervalo da nossa série ou filme favoritos. É muito denunciada, sensaborona e sem inteligência. É por isso que pesquiso por anúncios "banidos", aquelas ideias que são tão boas, tão boas, mas tão boas, que nem sequer chegaram à televisão, normalmente porque são demasiado explícitos, arrojados ou apenas desafiadores. Imaginem que até há publicidade que nos ensina. Não acreditam? Digam-me lá: sabem para que servem os preservativos com sabor? Eu também não sabia.
Não percebo porque é que gosto de cenas homossexuais femininas mas repudio das masculinas. Se eu ainda fosse homofóbico...mas passa-me perfeitamente ao lado. Eu sou daqueles gajos que prefere pensar: "Mais sobram!". Ainda assim, quando estou a ver cinema ou mesmo pornografia, aprecio um boa cena de lesbianismo, mas as cenas gays causam-me alguma "confusão" e não, não é "confusão" tipo "até estou a gostar", pelo contrário, bem pelo contrário. Eu até acho que as mulheres devem sentir o mesmo, não? Ou seja, é sabido que os homens se excitam com cenas heterossexuais e lésbicas e eu acho que as mulheres são iguais. Estou errado? A lógica é que as mulheres repudiassem as cenas lésbicas e se excitassem com as cenas gays, mas isso não é verdade...alguém tem alguma teoria?
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Homem que gosta da vida, de prazer, de sexo, de conversar, de partilhar.
Se deseja entrar em contacto com o autor, pode fazê-lo através do endereço: tomatesegrelos@sapo.pt.