por Tomates e Grelos, em 25.06.14
A J era louca...eu já falei dela aqui mas sem nunca me referir pelo nome (J). Basicamente fodiamos em qualquer lado. Ela gostava do perigo e eu aprendi a gostar com ela. Ela excitava-me profundamente e sabia que me fazia vir "com um estalar de dedos". Era impressionante. Nunca alguma mulher me controlou tão bem quanto ela. A sua abertura sexual era abrangente, algo raro e mais repudiado na altura que hoje em dia. Ainda assim, nunca desistiu de ser quem era. Não me refiro a ela no passado por não existir, só não existe na minha vida mas recordo-a com respeito e carinho. Sei que também a dominei mas...emocionalmente. Uma certa vez, em pleno Verão, viajávamos de autocarro até à praia e não me consegui conter...sabia que no destino iria haver sexo...era inevitável e, o mero pensamento deixava-me as bolas num turbilhão. Ela estava com roupa de praia e consequentemente, saia, daquelas de praia, curtinhas, leves, maleáveis. Ainda que não estivéssemos no fundo do autocarro, não havia ninguém atrás e podia controlar os olhares...tinha o hábito de colocar a mão na coxa e deslizei-a...a puta, esperta e sabida, tratou de afastar ligeiramente as pernas. Pensei isso mesmo: "Que puta...eu gosto pouco e tu gostas ainda menos...". Tarefa facilitada, prossegui, sempre com o olhar virado para a frente. O que inicialmente era resistivo, passou depressa a convidativo. Percebi que estava no caminho certo quando a sua mão encontrou o meu pau e o massajou. Não demorou a crescer. Fitei-a. Estava com uma expressão de quem simplesmente viajava de autocarro mas, os olhos, os olhos não enganavam. Afastei as cuecas e senti toda a excitação inundar-me os dedos. Ao mesmo tempo, o sexo duro fazia força na roupa, lutando para se libertar e isso era um estímulo adicional. Não proferiu um gemido enquanto a tocava. Nada denunciava o que se passava naquele banco, nem mesmo quem entrava e nos olhava, sabia o que se passava. Ou pelo menos, assim acreditávamos nós. A viagem terminou depressa demais...quando o prazer é bom (perdoem o plenoasmo), queremos que dure para sempre. Felizmente que o destino era: a praia!

