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Venham os tomates, venham os grelos! São todos bem vindos. Descontraiam, estejam à vontade que, este é um espaço de prazer.
Enquanto ela se maquilhava, em lingerie, como era seu hábito antes de saírem à noite, ele chegou sorrateiramente...sem proferir uma palavra, beijou-a no pescoço despido, inspirando a fragrância do seu perfume misturado com o seu cheiro. Ela encolheu-se, arrepiada, sorrindo...
Ela não sabia da rigidez do seu desejo, da ardência da sua vontade ou da fome que lhe consumia os sentidos...ainda. Começou a desconfiar quando ele procurou as suas ancas para devorar. Debaixo das suas mãos, grandes mas suaves, deixou-o sentir o repasto que haveria de o saciar. Consolidou as suas suspeitas quando ele, sôfrego ao seu ouvido, percorre as suas curvas a alta velocidade, atingindo a meta, delineada na sua mente desde início, nas montanhas que lhe ornam o peito. No topo de cada perfeita montanha, o marco geodésico revela-se hirto, afirmando que aquele era o ponto máximo daquela zona.
Nitidamente afectado por algum demónio chamado luxúria, vontade, apetite, libido ou outros tantos nomes, num acto desesperado de a possuir, apertou-a contra si. Foi nesse momento que, enquanto lhe borrava a pintura espalhando batom vermelho vivo por todo lado, ele percebeu que ia ser a refeição, o deleite, a fonte de prazer, a satisfação, não por causa dos dedos dele na sua boca mas, pelo mastro que sentia nas nádegas, pronto a atracar no porto seguro entre as suas coxas.
Sabendo que tudo dependia agora dela, decidiu que o porto só abriria quando assim o entendesse. Por agora, aquela embarcação que tanto lhe agradava, teria de aguardar em alto mar. Como capitão de porto, tomou conta das operações. Assumiu o comando e comandou-o, qual cachorro ordenado pelo seu dono, a entrar de cabeça.
Ele, pobre animal com o cio, lambeu, beijou, saboreou, sorveu. Entre gemidos, cuecas, sabonetes, saltos altos e pingos no chão, a sede dela cresceu e foi saciada. Ele, pobre instrumento, esperava a sua vez. Mascaradas de pena, as pernas abriram-se e ele pode finalmente aportar. Por fim no seu destino de eleição, gozou...mas por pouco tempo...o desejo impelia-o...a tesão consumia-o...como que um vulcão adormecido hà milhões de anos, entrou em erupção. Ela, inundada de lava incandescente, queria mais...o vulcão tinha de ficar extinto por hoje. Com os saltos sobre as nádegas dele, puxou-o para ele, vezes sem conta. Cada estocada por ela provocada, um pouco mais de lava escorria.
Sentindo o vulcão finalmente a esmorecer, deixou-o sair, aproveitando cada centímetro de prazer que a abandonava, quente, inundado, odorífero, delicioso.
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